A bacia hidrográfica do rio Piancó-Piranhas-Açu vai ser monitorada por um drone a partir de janeiro de 2016. A iniciativa é fruto de um projeto da Universidade Federal do Rio Grande Norte (UFRN) em parceria com a Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba e a Empresa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn).

Com o auxílio do pequeno veículo aéreo não tripulado, os técnicos dos órgãos envolvidos irão detalhar as principais características da bacia, como o curso do rio e as condições da vegetação. O objetivo do projeto é ajudar na previsão de eventos extremos, como enchentes e secas.

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Esta nova tecnologia também utiliza sensores infravermelhos para fazer mapeamento e monitoramento hidrológico. “Por meio desta parceria, a Aesa poderá melhorar a sua capacidade operativa, tanto nas ações de fiscalizações, quanto no planejamento espacial das atividades”, informou o presidente da Aesa, João Fernandes da Silva.

Entre os dias 16 e 20 deste mês, técnicos das Aesa, Emparn e UFRN participaram de um treinamento na seda da empresa agropecuária, onde aprenderam a operar o drone que será utilizado nas pesquisas de campo. “O aparelho é uma plataforma aérea sofisticada. Ele já decola com uma rota de voo previamente definida e tem capacidade para transportar diferentes sistemas de captura de imagens”, destacou o gerente executivo de Monitoramento e Hidrometria da Aesa, Alexandre Magno Teodósio de Medeiros.  Participaram do treinamento os técnicos Tayron Juliano e Andre Luiz Soares Velozo.

Características da bacia – O rio Piancó-Piranhas-Açu nasce na Serra de Piancó no estado da Paraíba e desemboca próximo à cidade de Macau no Rio Grande do Norte. A perenidade de seu fluxo é assegurada por dois reservatórios: Coremas – Mãe d’Água, na Paraíba, com capacidade de 1,360 bilhões de m³ e a barragem Armando Ribeiro Gonçalves, no Rio Grande do Norte, com 2,4 bilhões de m³.

 

Secom-PB

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