A Polícia Civil de Porto Alegre prendeu temporariamente na noite desta terça-feira (24) a fiscal Adriana Alves Dutra, que estava com os dois seguranças que espancaram João Alberto, homem negro de 40 anos, no estacionamento de uma unidade do Carrefour na cidade.

A mulher prestou um segundo depoimento na delegacia que investiga as circunstâncias do assassinato quando recebeu a ordem de prisão.

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Adriana aparece nas imagens do crime vestindo uma blusa branca. Ela disse que um cliente tentou apaziguar a agressão. O suposto cliente, porém, era o funcionário temporário Giovane Gaspar da Silva, policial temporário que estava em seu primeiro dia de “bico” no mercado. Por isso, a Polícia Civil suspeito que ela havia mentido no primeiro depoimento.

A fiscal pode responder, entre outros crimes, por falso testemunho, se ficar comprovado ao final do inquérito que ela mentiu. A delegada Roberta Bertoldo, da 2ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Porto Alegre, já havia dito que investigava a possibilidade de falso testemunho, além de omissão de socorro e racismo.

Conforme a instituição, “(Adriana) tem uma participação decisiva nas agressões, já que ela teria um poder de comando nos seguranças.” Ela pode responder por coautoria do homicídio.

Fonte: https://www.otempo.com.br/brasil

Foto: Twitter/Reprodução

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