Um estudo científico publicado na revista Science aponta que o Sars-CoV-2 deve se transformar em um resfriado leve em até dez anos, acompanhando a tendência dos outros quatro tipos de coronavírus mais recorrentes. A previsão é de que o vírus não suma, mas que sua letalidade e gravidade sejam abrandadas ao longo dos anos.

A pesquisa foi liderada pelo especialista Jennie Lavide da Universidade Emory, de Atlanta (EUA). Ele comparou modelos matemáticos de seis tipos de coronavírus. Entre eles, o Sars-Cov-2 que assola o mundo atualmente, outros quatro da mesma família que geram resfriados leves e são endêmicos, e dois tipos que causam o Mers e o Sars e que ocasionaram epidemias mais controladas em 2003 e 2012.

Detectou-se que o Sars-Cov-2 aparenta ser semelhante as quatro categorias mais leves e recorrentes. De acordo com os cientistas, as pessoas tendem a ter o primeiro contato com um desses tipos do vírus até os cinco anos, raramente ultrapassando os 15.

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A estimativa é que adultos se tornem gradativamente mais resistentes à doença, dependendo da velocidade de contaminação e vacinação. Crianças de até cinco anos de idade, no entanto, estarão mais expostas por não serem vacinadas. Ainda assim, semelhante ao que ocorre hoje, cientistas esperam que muitas sejam assintomáticas ou sofram apenas um resfriado.

– O tempo que demorará para chegarmos a esse estado endêmico depende de quão rápido a doença se espalha e do quão rápido conseguiremos vacinar as pessoas. Por isso, é tão importante que vacinemos todos, ao menos com a primeira dose, o mais rápido possível – disse Lavine ao jornal The New York Times.

Fonte: https://pleno.news/saude/coronavirus

Foto: NIAID

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