Fifa decidiu nesta sexta-feira pelo banimento do presidente da Federação Haitiana de Futebol (FHF, na sigla em francês), Yves Jean-Bart, para sempre de qualquer atividade ligada ao futebol, por ter sido considerado culpado em um caso de abuso sexual sistemático nos últimos cinco anos de jogadoras adolescentes no centro de treinamento da entidade, localizado na capital Porto Príncipe.

O Comitê de Ética da Fifa considerou Yves Jean-Bart, de 73 anos, culpado de “ter abusado da sua posição e assediado sexualmente e abusado de várias jogadoras, incluindo menores”. O dirigente, multado em 1 milhão de francos suíços (R$ 5,87 milhões), negou as acusações, que foram reveladas pela primeira vez pelo jornal britânico The Guardian, em abril deste ano.

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Inicialmente, no final de maio, a Fifa havia suspendido durante 90 dias o presidente da federação haitiana. Quase seis meses depois, o Comitê de Ética da entidade deu o parecer definitivo para o caso.

Várias das supostas vítimas, que alegaram terem sido pressionadas a permanecer caladas, disseram que pelo menos duas menores foram forçadas a abortar para acobertar os estupros. A polícia haitiana iniciou uma investigação sobre as acusações, reveladas pela primeira vez em abril, e um juiz chamou vários funcionários da federação para interrogatório.

O dirigente comandou a federação de futebol do país ao longo de duas décadas e sua reeleição em fevereiro para o sexto mandato foi uma mera formalidade, já que concorreu sem adversários.

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/esporte

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