Um estudo divulgado neste sábado (30) pela consultoria EY estima que os 20 clubes mais bem colocados no ranking da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) sofrerão perdas somadas de ao menos R$ 2 bilhões em 2020.

A análise leva em conta a paralisação do esporte desde março, por causa da pandemia da Covid-19, e considera o retorno das partidas no mês de julho, com os campeonatos estaduais, além da conclusão do Campeonato Brasileiro e da Copa Libertadores até o fim do ano.

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O relatório aponta que, com a pandemia, as 20 agremiações, que faturaram R$ 6 bilhões ao todo em 2019, terão uma retração de 22% (R$ 1,34 bilhão) a 32% (R$ 1,92 bilhão). Isso as fará regredirem para o patamar de receitas de 2016.

A empresa analisou resultados financeiros de América-MG, Athletico, Atlético-GO, Atlético-MG, Bahia, Botafogo, Ceará, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Grêmio, Internacional, Palmeiras, Santos, São Paulo, Sport e Vasco.

– A crise afeta o poder de consumo da população, todos os setores terão perdas, e a parcela que mais vai impactar é a redução de receita com pay-per-view – afirma Pedro Daniel, gerente de esportes da EY.

O relatório, porém, ressalta que a desvalorização do real poderá mitigar parte dessas perdas, já que os valores de transferência para o exterior são fixados em dólares ou euros. Outro possível trunfo é que as equipes estrangeiras, com limitações de investimentos, poderão direcionar suas negociações para os mercados emergentes, como o brasileiro.

Sobre os ganhos com patrocinadores, royalties de produtos licenciados e vendas de camisas, a EY estima que haverá um recuo de até 30%, de R$ 712 milhões em 2019 para R$ 481 milhões em 2020.

Fonte: https://pleno.news/esportes/futebol

Foto: Reprodução

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