O senador Raimundo Lira (PSD-PB) encerra seu mandato no final desse mês sem dar uma chance sequer ao suplente de senador e ex-vereador Aristávora Santos a assumir o mandato, nem que fosse por um curto período.

Lira deveria ter demonstrado desprendimento ao poder e ter tirado uma licença para Tavinho, como é mais conhecido o ex-parlamentar, assumir o cargo político. Mas não. Mesmo tendo sido aconselhado por colegas e aliados.

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Se fosse o ex-senador Vital do Rêgo, hoje ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), a história teria sido diferente. Tavinho, com certeza, teria carimbado no seu vasto currículo uma passagem pelo Senado Federal, em Brasília. Vitalzinho era do PMDB e renunciou o mandato para ser ministro do TCU. Com isso, abriu vaga para o primeiro suplente Raimundo Lira.
Não sei se foi castigo ou obras do destino. Lira não conseguiu espaço na disputa pela reeleição. E não teve coragem de entrar no páreo para o Senado contra lideranças de renome na política paraibana, como Veneziano Vital do Rêgo (PSB), Daniella Ribeiro (PP) e Cássio Cunha Lima (PSDB). Veneziano e Danielle conseguiram se eleger.
E agora deixa o Senado como bom moço, como político que trouxe muito dinheiro para a Paraíba e um dos mais influentes. Se realmente fosse tudo isso, o destino de Lira tinha sido outro. Só lhe resta agora amargar o esquecimento e voltar para sua vida de empresário.

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