Com a chegada do fim do ano, especialistas começam a realizar comparações das temperaturas registradas com as de anos anteriores para determinar se houve um aumento.
Se concluiu que o ano de 2019 pode ser o segundo mais quente desde que o registro das temperaturas começou em 1880. Os dados que comprovam isso foram divulgados pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA).
A NOAA constatou que a temperatura média global da superfície terrestre e oceânica em outubro era de 1,76 graus acima da média do século 20 – esse número só não é tão alto quanto o registrado em outubro de 2015, o ano mais quente da história segundo a Nasa.
Outubro de 2019 foi declarado o 43º outubro mais quente se comparado a média do século XX, e o 418º mês mais quente. Isso significa que qualquer pessoa com menos de 38 anos não viveu o ano mais frio do ponto de vista de temperatura do planeta.
A Nasa, por exemplo, interpola as temperaturas no Ártico, com poucos dados, assumindo que as temperaturas em toda a região são semelhantes ao seu local de observação mais próximo. A NOAA, por outro lado, deixa partes do Ártico de fora de seus dados.
Considerando que o Ártico está aumentando sua temperatura mais do que o dobro da taxa do resto do mundo, isso significa que os dados da NOAA podem estar subestimando ligeiramente as temperaturas globais – embora não muito.
No fim das contas, o que importa é a tendência de longo prazo, e isso mostra um aumento nítido e claro que pode ser explicado apenas pelo aumento da quantidade de gases de efeito estufa, como dióxido de carbono, na atmosfera.
As atividades humanas, mais precisamente a queima de combustíveis fósseis, como carvão e petróleo para geração de energia, são os principais contribuintes para os gases do efeito estufa.
A única região de frio recorde no mês foi o oeste dos Estados Unidos, onde grande parte das Montanhas Rochosas registrou bastante frio no mês de outubro.
Fonte: olhardigital.com.br