Professores de Ciências do Ensino Fundamental II da Rede Municipal de Ensino, especialistas do Fundamental I e profissionais da educação da Rede Estadual participaram de um seminário sobre prevenção ao tabagismo e outros fatores de risco para doenças crônicas no ambiente escolar. O evento ocorreu na tarde desta quinta-feira (17), no auditório do Colégio Lyceu Paraibano, Centro da Capital.

A ação foi realizada pela equipe do Programa Saúde na Escola (PSE) e da Seção de Doenças Crônicas e Agravos não Transmissíveis da Secretaria de Saúde de João Pessoa (SMS), com o apoio da Secretaria de Educação e Cultura (Sedec). “Precisamos mostrar para essa geração futura, que são nossos alunos, o mal causado pelo tabagismo. E as secretarias de Saúde e Educação estão de mãos dadas para fazer esse trabalho de prevenção”, explicou a coordenadora do Programa Saúde na Escola pela Sedec, Rosanea de Lucena Viana.

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Dentro do seminário foram abordados temas que influenciam diretamente o centro do debate, como cigarro, álcool e outras drogas, alimentação saudável, atividade física e meio ambiente.

Maria José é assistente social da Escola Municipal Carlos Neves da Franca, localizada no bairro José Américo. Ela também falou da importância desse trabalho de prevenção. “Como nossa escola trabalha com crianças do Fundamental I, focamos bem na questão da prevenção porque alguns deles presenciam os pais fumando em casa. E não queremos que eles entrem nesse vício. Por isso é tão importante esse trabalho de esclarecimento, de prevenir para que não entrem nesse caminho”, disse.

Os palestrantes foram João Douglas Alves, que é educador físico do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf); a médica dermatologista Veruska Lunguinho Oliveira de Pontes; o nutricionista Dryan Leal Lacerda; e Marcos Felipe Rodrigues Bosquieiro, médico do Posto de Saúde da Família, no bairro do Bessa.

Dados – De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (Pense/2015) realizada pelo IBGE e o Ministério da Saúde, com o apoio do Ministério da Educação, 18,4% dos alunos do 9º ano experimentaram cigarros. O indicador para os meninos (19,4%) foi superior quando comparado às meninas (17,4%). A experimentação foi maior entre os estudantes das escolas públicas (19,4%) do que das escolas privadas (12,6%).

Quanto aos estudantes de 13 a 15 anos, a experimentação é de 19%, chegando a pouco mais de 29% na faixa etária de 16 a 17 anos. No grupo de 16 a 17 anos, 10% experimentaram cigarros antes dos 14 anos e aproximadamente 8% consumiram cigarros pelo menos uma vez nos últimos 30 dias anteriores à pesquisa.

Secom-JP

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