A Polícia Civil de São Paulo informou oficialmente que, mesmo sem os laudos, a versão apresentada pelo delegado Paulo Bilynskyj sobre a morte da namorada, Priscila Barros, é verossímil. Bilynskyj alega que a namorada tentou matá-lo e logo em seguida tirou a própria vida.
– A hipótese não fechada é de que houve tentativa de homicídio seguida de suicídio – declarou o delegado Alberto José Mesquita Alves, titular do 1º Distrito Policial de São Bernardo do Campo.
Ainda assim, o delegado admite que faltam todos os laudos científicos para estabelecer a dinâmica do crime.
– O necroscópico do corpo da Priscila, das lesões do Paulo, que precisa entender como ele foi atingido, DNA, sangue, perícia, balística, quebra de sigilo telefônico, para falar a verdade, nós dependemos ainda de todos os laudos – afirmou.
Alves também não nega que Bilynskyj possa ter cometido alguns erros em sua versão. Ainda assim ele diz que “tudo leva a crer que o delegado estava mais preocupado em se salvar, sair dali rapidamente”.
– No local, vi muito sangue, disparos que não atingiram nenhum órgão vital do Paulo e a menina morta no local com um disparo. A partir daí, começa a trabalhar com as hipóteses – afirma o delegado.
Já o delegado seccional de São Bernardo do Campo, Ronaldo Tossunian, negou qualquer “corporativismo” em favor de Paulo Bilynskyj.
– Não há nenhum corporativismo, nenhuma preocupação por ele ser delegado de polícia, queremos saber o que de fato aconteceu no local. […] A versão apresentada e as circunstâncias não eram inverossímeis à questão apresentada pelo delegado – declarou.
Fonte: https://pleno.news/brasil
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