King Chung é pesquisadora da Northern Illinois University, em DeKalb, Illinois, nos Estados Unidos, e tem viajado por vários países para entender os problemas audiológicos que mais acometem a população, principalmente de baixa renda. No Brasil, depois de passar por Manaus, São Paulo e Natal, chegou a João Pessoa. Aqui escolheu a Unidade de Saúde da Família (USF) Bessa como campo prático para o estudo.

“Problemas audiológicos interferem como um todo na vida de quem tem esse problema e principalmente na aprendizagem quando crianças, então avaliar a saúde audiológica é fundamental. Ser campo de pesquisa tem permitido avaliar melhor nossas crianças e idosos com técnicas atualizadas e internacionais”, comenta Carolina Carvalho Nogueira, fonoaudióloga NASF da USF Bessa.

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O estudo tem avaliado 180 crianças com idades de dois a cinco anos, alunas da Creche Antonieta Aranha, localizada dentro do território da USF Bessa, e cerca de 100 idosos cadastrados na unidade de saúde. Por meio de um software desenvolvido pela universidade e de aparelhos específicos são realizados exames como teste da orelhinha – otoemissões, imitanciometria, audiometria tonal, video-otoscopia e meatoscopia.

D R T .R J . 15855. Ivomar Gomes Pereira.

A pesquisa tem como objetivo desenvolver a prática da análise auditiva de forma mais prática e acessível e dar acesso a pessoas de baixa renda a exames mais específicos em audiologia.

“Até o momento podemos identificar muitas crianças com cera no ouvido, algo prevenível, mas que, se não cuidado, pode causar graves problemas na audição e principalmente na questão do ensino e aprendizagem”, comenta a fonoaudióloga e audiologista, King Chung.

De acordo com os resultados dos testes realizados e avaliando o quadro clínico, as crianças e os idosos serão encaminhados para atendimento especializado e tratamento na rede municipal de saúde.

 

Secom-JP

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