A necessidade de apuração de supostas irregularidades nos serviços prestados por uma concessionária de energia elétrica na Paraíba, foi o tema dos pronunciamentos dos vereadores Mangueira (PMDB) e Raíssa Lacerda (PSD), na sessão ordinária desta manhã de terça-feira (20), na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP). Segundo os parlamentares, aumentos excessivos e sucessivos no valor da conta, corte do fornecimento sem aviso prévio e demora para religação são reclamações constantes da população. Além da inclusão do nome do devedor no cadastro de proteção ao crédito SPC/Serasa, com menos de um mês de débito com a empresa, estariam entre os problemas relatados.

“Há denúncias de cidadãos que tiveram aumentos sucessivos em suas contas de energia que vão de 50%, 60%, 100% e até 200%. Fiz uma solicitação requerendo informações à Energisa sobre o que está acontecendo. Caso não haja resposta que justifique as indagações, quero a ajuda de meus pares para abrirmos uma CPI. Vamos pedir ajuda ao Ministério Público e aos órgãos que podem nos auxiliar nesta questão”, apelou Mangueira.

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Segundo Raíssa Lacerda, que afirma existir uma ‘máfia do fio preto’, desde 2009, na Paraíba paga-se 40% a mais pela energia elétrica do que em São Paulo, local em que a Energisa também é gestora dos recursos elétricos. “Temos que defender nossos consumidores. Sou a favor de utilizarmos as energias eólica e solar. Há que haver concorrência para forçar a Energisa a prestar um serviço de qualidade e com respeito ao paraibano. O salário mínimo não aumentou, mas as contas de luz têm aumentado mais mês a mês”, denunciou a vereadora, acrescentando que são necessárias nove assinaturas para abrir uma CPI e, de acordo com suas contas, já haveria 11 parlamentares interessados.

“Minha conta veio errada e pedi revisão, no entanto, com menos de 15 dias sem realizar o pagamento, em vez de revisão, recebi uma equipe que cortou meu fornecimento. Mês passado minha conta deu R$ 2.593,00. Um mês antes, esse valor foi de R$ 2.050,00. E no mês anterior, a conta atingiu R$ 1.800,00. Temos que fazer a Energisa abrir sua ‘caixa preta’ sim”, relatou o vereador João Almeida.

Secom-CMJP

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