A promessa vem das principais montadoras da Europa. Segundo analistas automotivos, 2020 tem tudo para se tornar o “ano do carro elétrico”. A afirmação acompanha uma onda de lançamentos previstos das maiores fabricantes do mundo.
Enquanto, até hoje, a maioria dos elétricos foi direcionada principalmente para alguns setores específicos do mercado, em 2020, promete ser o ano que os modelos movidos a bateria vão finalmente ganhar as ruas e as graças do consumidor europeu. A expectativa é que o número de veículos elétricos disponíveis na região salte de menos de 100 para 175 até o final do próximo ano. Até 2025, já serão mais de 330.
A nova vai atender a um mercado em rápida expansão, ao mesmo tempo que a demanda por veículos a combustão diminui gradativamente. No Reino Unido, as vendas de elétricos devem crescer de 3,4% de todos os veículos vendidos em 2019 para 5,5% em 2020 – ou de 80 mil unidades neste ano para 131 mil em 2020, segundo previsões da Bloomberg New Energy Finance. Até 2026, as vendas de veículos elétricos já devem representar 20% das vendas no Reino Unido. Previsões semelhantes da LMC Automotive sugerem que 540 mil carros elétricos serão vendidos em toda a União Europeia em 2020; em 2019, foram vendidos 319 mil.
A partir de 1º de janeiro, começam a valer as novas regras da UE que vão penalizar fortemente as montadoras se as emissões médias de dióxido de carbono dos carros que venderem ficarem acima dos 95 gramas por quilômetro. A montadora que ultrapassar este limite será multada em 95 euros (quase 500 reais) por grama acima da meta, multiplicada pelo número total de carros que vendem.