O vereador Lucas de Brito (DEM) ocupou a tribuna da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), na sessão ordinária desta quarta-feira (25), para “deflagrar uma verdadeira guerra ao mosquito Aedes Aegypti”. O parlamentar destacou que a volta do caminhão fumacê (carros pulverizadores de inseticidas) é fundamental no combate ao mosquito causador da dengue, da chikungunya e da zika.

“É necessário um esforço concentrado de todos os cidadãos, do Poder Público e do Parlamento. Todos têm sua parte a ser desempenhada na luta contra o mosquito, que tem causado uma epidemia tríplice de dengue, chikungunya e zika. O caminhão fumacê precisa voltar a circular nas ruas, com frequência, nos bairros da cidade”, declarou o vereador.

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Para Lucas de Brito, é preciso que sejam implantadas medidas de combate à proliferação do mosquito. “O Poder Público, juntamente com suas secretarias de saúde, precisa desenvolver ações de repressão ao mosquito, como colocar o caminhão fumacê para circular. A população também não pode permitir que o lixo se acumule, nem a água da chuva em pneus”, advertiu o parlamentar.

Vereador alerta para casos de microcefalia

O parlamentar ainda alertou sobre a epidemia de casos de bebês com microcefalia, que está sendo associada a grávidas que tiveram a doença zika. A microcefalia é uma doença em que o crânio e o cérebro não se desenvolvem normalmente, podendo comprometer o desenvolvimento neurológico do bebê.

“Grávidas têm sido picadas pelo mosquito, e seus bebês não têm tido desenvolvimento normal do crânio. O Ministério da Saúde prevê que, até o final do ano, serão duas mil crianças com microcefalia no País. Faço um apelo para quem está verdadeiramente preocupado com o alastramento exponencial de ocorrências de microcefalia. O combate ao mosquito é um papel a ser desempenhado por cada um de nós”, ressaltou o democrata.

O vereador Bruno Farias (PPS) ratificou a importância do desenvolvimento de ações para combater o mosquito. “Grito ao lado de Vossa Excelência para chamar atenção do Poder Público e da sociedade. É preciso o retorno do carro fumacê, da visita de agentes de saúde com o pó químico para matar as larvas do mosquito, além da realização de campanhas educativas com ações na televisão, nos jornais, em revistas e blogs”, sugeriu.

Secom-CMJP

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