O “Projeto Viva Centro, com música” retoma sua programação artística e cultural nesta quarta (6), quinta (7) e sexta-feira (8), no Centro Cultural de São Francisco (CCSF), no Centro Histórico de João Pessoa, a partir das 17h30. A entrada é gratuita para todos os públicos. O projeto, que está na sua segunda edição, recomeça agora em agosto de 2024 e vai até janeiro de 2025.

Na programação consta trechos populares de óperas que marcaram a evolução do gênero, oferecendo ao público a oportunidade de vivenciar a grandiosidade dessas obras em um ambiente urbano, logo após a soprano Izadora França se apresenta no local, às 18h em ponto, cantando a ‘Ave Maria’, na capela principal, e por fim a big band Rubacão Jazz.

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A coordenadora do projeto, professora Jamile Paiva, comentou que o objetivo é democratizar o acesso à cultura, levando a atividade musical da cidade a todos, independentemente de seu perfil socioeconômico. A curadoria do evento selecionou trechos populares de óperas que marcaram a evolução do gênero desde a sua criação, oferecendo ao público a oportunidade de vivenciar a grandiosidade dessas obras em um ambiente urbano. O evento reforça a importância da música na construção da identidade cultural.

‘Música no Centro’ – Foi prospectado pela Secretaria de Ciência e Tecnologia da Prefeitura (Secitec) e Universidade Federal da Paraíba (UFPB), por meio do setor de projetos do órgão, com apoio da Agência de Inovação Tecnológica do Município, criada para promover o desenvolvimento tecnológico, levando inovação a diversos setores e fomentando a integração entre o público e o privado. Operando como uma ponte dinâmica que interliga a academia, o governo e as empresas, a Inovatec JP adquire um papel multifacetado e se destaca na concepção e desenvolvimento de novos produtos, serviços e processos inovadores. Tem como parceiro e apoiador o Governo do Estado da Paraíba.

A primeira fase do projeto foram 13 semanas e aconteceram 38 apresentações. O projeto foi prestigiado por 2.301 pessoas presentes, nos dois polos artísticos, Academia Paraibana de Letras (APL) e CCSF. Se apresentaram no local mais de 20 grupos de música de câmara formada por estudantes e musicistas do Demús da UFPB, a exemplo do Quinteto da Paraíba, Quarteto de Trombone, Santa Cecília Ensemble, JP Bones, Quarteto Auros, Duo Fernandes-Freire, JPistão e outros.

Um dos idealizadores do projeto, David Campos Fernandes, explicou que a intenção é levar arte e cultura do Centro Cultural de São Francisco, percorrendo toda Duque de Caxias, transformando em um lugar criativo com base na promoção de atividades de turismo, hospitalidade e no envolvimento da comunidade artística.

Tecnologia e música – O projeto, no primeiro momento, também permitiu a realização de pesquisa com a utilização de software livre, dando início a testes de gravação, sonorização, transmissão de conteúdo com computadores, interfaces e utilização de celulares de uso cotidiano com função de câmeras. realizar empreendedorismo musical.

A pesquisa investiga se é possível usar hardwares acessíveis e que sirvam tanto para a sonorização de eventos de pequeno porte quanto para gravação de estúdios caseiros, ou em inglês, home studios. A expectativa é, caso os experimentos se repliquem de maneira positiva, que seja criado um protocolo de montagem de sistemas de sonorização, gravação e transmissão ao vivo dentro do sistema Linux, parte do sistema operacional Linux responsável por isso é um protocolo denominado por Jack Audio Connection Kit.

As atrações

Izadora França – Natural de João Pessoa, iniciou seus estudos musicais com a mãe, Fátima França. Aos cinco anos, já integrava o Coral Infantil da UFPB, sob a regência de João Gadelha, atuando como coralista e solista. Completou sua formação musical na UFPB, estudando teoria e violino com Yerko Tabilo, e graduou-se em Bacharelado de Música com habilitação em violino. Participou de várias orquestras e integrou o Coro de Câmara Villa-Lobos de 2002 a 2007. Como cantora, gravou diversos CDs e foi membro da Orquestra de Câmara da Cidade de João Pessoa de 2005-2013.

Estudou canto com vários professores e participou de master classes renomadas. Foi fundadora do Quarteto de Cordas e Voz – Quarta Justa, atuando como primeiro violino e cantora. Participou do Festival Internacional de Música de Campos do Jordão em 2010 e teve atuações destacadas como soprano solista.

Entre 2008 e 2013, foi professora de violino e, em 2013, ingressou no Madrigal da Universidade Federal da Bahia. Realizou várias apresentações solistas em Salvador, retornando a João Pessoa em 2020 para se dedicar ao Coral Gazzi de Sá e ao projeto de extensão da UFPB. Recentemente, participou do Festival de Ópera de Pernambuco em 2022 e 2023, interpretando papeis principais em óperas renomadas.

Rubacão Jazz – É uma big band que atua em João Pessoa realizando shows e concertos que englobam as mais variadas experimentações rítmicas brasileiras. Formada por alunos e ex-alunos dos cursos de Música (Licenciatura e Bacharelado) da UFPB, totalizando 25 componentes, também está ligada ao projeto de extensão da UFPB.

Desde 2013, o grupo já se apresentou mais de 30 vezes em ambiente local, regional e nacional, fomentando plateia, oferecendo treinamento em comunidades onde o acesso a música desse segmento e da formação institucionalizada é restrito. A Rubacão Jazz tem como diretor musical e maestro Dr. Alexandre Mango, professor de trombone do Departamento de Música da Universidade Federal da Paraíba.

PB Agora

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