A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) recebeu, nesta sexta-feira (18), a visita do embaixador de Cuba, Rolando González. O porta-voz cubano foi recepcionado pelo deputado estadual Jeová Campos, que apresentou os trabalhos e serviços que o Poder legislativo presta à população do estado, além de discutir questões políticas e internacionais entre a ilha cubana e a Paraíba.

Para o parlamentar, a visita de Rolando González trouxe a experiência do estado cubano na área da saúde, que é referência no mundo, para a Paraíba. “Essa vinda do embaixador nos permite fazer uma boa discussão na Casa, tratando de uma temática tão relevante para o povo da Paraíba, que é conhecer mais os nossos irmãos cubanos. A verdade é que a essência desse debate fica circunscrita, muitas vezes, ao corte ideológico. Porém, é preciso que seja dito que os médicos cubanos fizeram aqui, no estado, um trabalho que deixou lições profundas: o lado humanitário dos médicos no cuidado das regiões mais pobres”, afirmou o deputado Jeová Campos.

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WhatsApp Image 2018-05-18 at 12.26.46Já o embaixador destacou que a visita oficial tem o objetivo de conhecer as autoridades que representam os poderes públicos e identificar potencialidades comerciais entre a Paraíba e a nação cubana. “O nosso principal objetivo fortalecer as relações entre nossas entidades governamentais, no qual a Assembleia faz parte, aproveitando a oportunidade de agradecer a todos os paraibanos pela hospitalidade, carinho e afeto que têm dado aos nossos médicos que necessitam muito, pois estão afastados de suas famílias e se sentem como verdadeiros filhos daqui”, ressaltou.

Durante a reunião, também foi discutida a necessidade de uma Moção de Repúdio da ALPB em relação ao embargo econômico, comercial e financeiro imposto a Cuba pelos Estados Unidos. “Não tenho a menor dúvida que a Assembleia formulará essa moção. Não tem mais sentido os Estados Unidos tratar Cuba como inimiga, pois hoje inexiste qualquer razão se ter um fechamento de porteiras a uma pequena ilha, que não é ameaça para ninguém. O fim dos embargos pode ser uma esperança para muitos na questão da cultura, do trato humano e nas relações entre os vivos”, finalizou Jeová.

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