Em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (24), o ministro da Justiça, Flávio Dino, informou que o ex-policial Élcio Queiroz receberá benefícios por ter feito uma delação premiada no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco, embora vá permanecer preso.

– O instituto da delação premiada pressupõe esse acordo, mas as cláusulas ainda permanecem sob sigilo judicial. Mas posso afirmar que o senhor Élcio continuará preso em regime fechado. Inclusive, onde se encontra – declarou Dino.

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Élcio de Queiroz admitiu para a polícia a participação dele, do ex-policial reformado Ronnie Lessa e do ex-bombeiro Maxwell Simões na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Élcio e Ronnie Lessa estão presos desde 2019.

À polícia, Élcio confirmou que dirigiu o carro usado no ataque e relatou que Ronnie Lessa foi o responsável pelos disparos contra Marielle. O ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, conhecido como Suel, também teria participado do crime. Ele foi preso nesta segunda.

O MPRJ apontou que Suel era o dono do carro usado para esconder as armas que estavam em um apartamento de Ronnie Lessa, acusado de ser um dos autores do crime. Ele teria ajudado a jogar as armas no mar. O ex-bombeiro já tinha sido preso em junho de 2020. Em 2021, ele foi condenado a quatro anos de prisão por atrapalhar as investigações e cumpriu pena em regime aberto.

Fonte: Pleno News

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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