Adriana Araújo entrou na Justiça contra a Record TV pedindo reconhecimento de vínculos trabalhistas. A jornalista, que deixou a emissora em março deste ano, move uma ação na Justiça do Trabalho, com a alegação de que foi vítima de discriminação na empresa.

Adriana trabalhava na emissora como PJ (Pessoa Jurídica) desde 2006. Profissionais contratados nesta modalidade não recebem uma série de benefícios, como 13º salário e férias remuneradas, ao passo que os ganhos são livres de impostos. Em 2016, a empresa passou a alterar o contrato de alguns profissionais para o regime de CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas). No entanto, a jornalista ficou de fora, o que ela definiu como discriminação.

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A ex-âncora afirma que cumprira tudo que lhe fora pedido, mesmo sem concordar. Em 2020, ela deixou o Jornal da Record para assumir o Repórter Record Investigação depois de criticar abertamente a conduta do presidente Jair Bolsonaro durante a pandemia de Covid-19. De acordo com a profissional, havia uma orientação interna para que a crise sanitária fosse tratada de forma mais ‘suave’ que outras emissoras.

Na ação, que corre na 63ª Vara do Trabalho de São Paulo, já houve duas audiências entre a jornalista e a emissora. Quatro ex-chefes de Adriana já prestaram depoimentos. A Record TV argumenta que jornalista sempre ganhou um bom salário e era uma das estrelas da casa.

O valor a ser recebido por Adriana, caso ela ganhe da Record, vai depender dos pontos aprovados pelo juiz. Ainda não há uma data para o julgamento.

Fonte: https://pleno.news/entretenimento/tv

Foto: Reprodução

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