O Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (GAECO), do Ministério Público da Paraíba (MPPB), apresentou nesta quarta-feira (24) a quarta denúncia contra o padre Egídio de Carvalho Neto. A nova acusação, que tramita na 4ª Vara Criminal, o responsabiliza por estelionato e desvio de R$ 630 mil em doações.

Conforme o Gaeco, o religioso teria ludibriado uma médica de 76 anos, que pretendia doar R$ 530 mil à Igreja Católica. Convencida por Egídio, a vítima direcionou os recursos para o Hospital Padre Zé, instituição administrada por ele na época. Em troca, seu nome teria sido colocado em um dos setores da unidade hospitalar.

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A doação foi realizada em 4 de abril de 2022. Posteriormente, em 6 de maio do mesmo ano, o padre teria solicitado à médica um empréstimo de R$ 100 mil, quantia que também foi repassada.

No entanto, o Gaeco apurou que, em vez de serem utilizados nos fins previstos, os valores foram desviados para contas do próprio padre e de ex-diretoras do hospital. Dos R$ 530 mil doados, R$ 509 mil teriam sido desviados, enquanto metade dos R$ 100 mil emprestados também teriam sido destinados a Egídio.

Diante dos fatos, o Ministério Público pede na denúncia a condenação do padre por estelionato, com danos materiais estimados em R$ 630 mil e danos coletivos de R$ 1 milhão.

Vale ressaltar que esta é a quarta denúncia contra o padre Egídio. Ele já responde por sumiço de aparelhos celulares, compra e aluguel de um veículo para uma ex-diretora do hospital e aquisição irregular de monitores hospitalares.

Atualmente, o padre Egídio de Carvalho cumpre prisão domiciliar.

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