O Pentágono revelou, nesta terça-feira (5), que testou um míssil hipersônico no início de março, logo após a Rússia iniciar a invasão da Ucrânia. O projétil é difícil de detectar pelas defesas antiaéreas devido à sua velocidade.

Em comunicado enviado à Agência Efe, a Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa (Darpa, na sigla em inglês) informou que realizou o teste de voo do míssil hipersônico no último dia 5 de março em colaboração com a fabricante Lockheed Martin.

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Após ser lançado do avião que o transportou para o céu, o projétil foi impulsionado por um turbojato e acelerou para superar cinco vezes a velocidade do som durante “um longo período de tempo”, disse a nota.

A Darpa explicou que o dispositivo atingiu altitudes acima de 65 mil pés (quase 20 quilômetros) e viajou mais de 300 milhas náuticas (cerca de 555 quilômetros).

Esta é a segunda vez que os EUA testam com sucesso um míssil hipersônico, depois de setembro do ano passado.

A Darpa explicou que esse tipo de tecnologia permite fugir das defesas inimigas e atacar de forma rápida.

– Sua energia cinética pode efetivamente destruir alvos, mesmo sem altos explosivos – observa a nota.

Os Estados Unidos estão colocando seus esforços no desenvolvimento de armas hipersônicas depois que Rússia e China realizaram com sucesso testes com esse tipo de tecnologia. A ferramenta de guerra é altamente cobiçada, porque sua velocidade torna esse tipo de arma mais difícil de ser detectada por sistemas antimísseis.

No orçamento de defesa para o ano fiscal de 2023, que começa em outubro, o governo do presidente Joe Biden solicitou 7,2 bilhões de dólares (R$ 33,5 bilhões) para armas de longo alcance, incluindo mísseis hipersônicos.

A Rússia diz que disparou mísseis hipersônicos Kinzhal de alta precisão na Ucrânia com um alcance de mais de 2 mil quilômetros e uma velocidade dez vezes superior à velocidade do som.

Fonte: Pleno News

Foto: EFE/EPA/Stefani Reynolds/POOL

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