Em um comunicado divulgado na noite desta quinta-feira (2), a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) informou que mantém sua assinatura a um manifesto em defesa da democracia. O documento foi elaborado pela Federação das Indústrias de São Paulo para ser divulgado nesta semana, mas acabou sendo adiado.

Devido ao teor do texto, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil ameaçaram deixar a entidade. O ministro da Economia, Paulo Guedes, chegou a dizer que inicialmente o manifesto seria em defesa da democracia, mas a Febraban teria feito sugestões, e o texto passou a ser um “ataque ao governo”.

No comunicado, a Febraban disse reafirmar ” o apoio emprestado ao manifesto “A Praça é dos Três Poderes”, cuja adesão se deu, desde o início, dentro de um contexto plurifederativo de entidades representativas do setor produtivo e cuja única finalidade é defender a harmonia do ambiente institucional no país”.

A entidade também disse que respeita a “opção do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, que se posicionaram contrariamente à assinatura do manifesto”, mas que o apoio ao manifesto é uma forma de cumprir “seu papel ao se juntar aos demais setores produtivos do Brasil num pedido de equilíbrio e serenidade, elementos basilares de uma democracia sólida e vigorosa”.

Leia o comunicado da Febraban:

A Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) reafirma o apoio emprestado ao manifesto “A Praça é dos Três Poderes”, cuja adesão se deu, desde o início, dentro de um contexto plurifederativo de entidades representativas do setor produtivo e cuja única finalidade é defender a harmonia do ambiente institucional no país.

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) assumiu a coordenação do processo de coleta de assinaturas e se responsabilizou pela publicação, conforme e-mail dirigido a mais de 200 entidades no último dia 27 de agosto.

A FEBRABAN considera que o conteúdo do manifesto, aprovado por sua governança própria, foi amplamente divulgado pela mídia do país, cumprindo sua finalidade. A Federação manifesta respeito pela opção do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, que se posicionaram contrariamente à assinatura do manifesto.

Diante disso, a FEBRABAN avalia que, no seu âmbito, o assunto está encerrado e com isso não ficará mais vinculada às decisões da FIESP, que, sem consultar as demais entidades, resolveu adiar sem data a publicação do manifesto.

A FEBRABAN confirma seu apoio ao conteúdo do texto que aprovou, já de amplo conhecimento público, cumprindo assim o seu papel ao se juntar aos demais setores produtivos do Brasil num pedido de equilíbrio e serenidade, elementos basilares de uma democracia sólida e vigorosa.

Fonte: https://pleno.news/brasil/politica-nacional

Foto: Reprodução

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here