O Governo da Paraíba, por meio da Fundação Centro Integrado de Apoio à Pessoa com Deficiência (Funad), ampliou o atendimento para as pessoas que necessitam utilizar órteses e que queiram utilizar as que são confeccionadas pela instituição (órtese termoplástica). Os interessados devem procurar a Coordenadoria de Atendimento à Pessoa com Deficiência Física (Codafi), de segunda a sexta-feira, nos dois turnos, para agendar o atendimento, que acontece sempre na quinta-feira. A pessoa deve apresentar cartão do SUS, identidade e CPF e comprovante de residência

No final de março, a Funad lançou um serviço que tem garantido mais qualidade de vida e dignidade aos seus usuários: a confecção de órteses, que garantem maior autonomia e facilitam as tarefas na vida diária dos usuários. Na terapia ocupacional, elas são consideradas tecnologias assistivas, adaptações que facilitam os movimentos. Esses dispositivos auxiliares são diferentes das próteses, porque não substituem o membro prejudicado, mas auxiliam nas funções deles.

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Segundo a terapeuta ocupacional da Funad, Sarah Peregrino, existem as órteses de baixo custo e a órtese produzida pela Instituição, do tipo termoplástica de baixa temperatura, uma espécie de plástico, que aquecido em baixa temperatura é moldado à necessidade de cada paciente. As órteses termoplásticas de baixa temperatura estão sendo utilizadas com grande êxito nos usuários da Coordenadoria de Atendimento à Pessoa com Deficiência Física (Codafi). Eles são encaminhados pelos terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas da própria Funad.

Uma órtese de dedo, por exemplo, custa cerca de R$ 100,00 numa clínica particular e apenas uma presta esse serviço em João Pessoa. Na Funad esta órtese é oferecida gratuitamente.

A terapeuta explica que a órtese é moldada à mão do usuário de acordo com sua necessidade e esta ferramenta permite um melhor desempenho das atividades e ainda previne futuras complicações. “Um usuário com sequelas de um traumatismo craniano vai usar uma órtese termoplástica de baixa temperatura para extensão do dedo indicador, para realizar atividades de escrita, facilitando o manuseio do lápis. Também para se alimentar, com mais autonomia para segurar o talher”, explicou. Com o passar do tempo, a terapeuta verifica a necessidade de remoldar esta órtese, podendo, assim, aumentar o grau de independência do usuário.

Para a presidente da Funad, Simone Jordão, este é mais um passo para possibilitar o melhor desempenho nas tarefas cotidianas dos usuários. “Nosso esforço é contínuo, porque precisamos garantir que a pessoa com deficiência seja cada vez mais inserida na sociedade, com independência e dignidade. E o serviço representa um grande avanço na vida dessas pessoas com deficiência que buscam na Funad assistência de excelência e aqui encontram, agora de forma mais ampla.É nossa missão!”, ressaltou.

Secom-PB

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