Nesta quinta-feira (4), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros 11 aliados foram indiciados pelo caso da suposta venda de joias da Presidência da República. Entre os nomes apontados pela Polícia Federal (PF) estão assessores próximos do ex-presidente e do ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque e o ex-ajudante de ordens da Presidência tenente-coronel Mauro Cid, além do advogado pessoal de Bolsonaro, Fabio Wajngarten.

O ex-presidente foi indiciado pelos supostos crimes de peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

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Os indiciamentos ocorrem no bojo da Operação Lucas 12:2, que teve a primeira fase deflagrada em agosto do ano passado e vasculhou endereços ligados ao advogado Fred Wassef e ao general Mauro César Lourena Cid, pai de Mauro Cid. A Operação apontou que Bolsonaro, seu ex-ajudante de ordens e outros dois assessores “atuaram para desviar presentes de alto valor recebidos em razão do cargo pelo ex-presidente para posteriormente serem vendidos no exterior”.

Os indiciados são: Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Júnior, ex-ministro de Minas e Energia, indiciado por peculato e associação criminosa; José Roberto Bueno Junior, ex-chefe de gabinete de Bento Costa, indiciado por peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa; Julio Cesar Vieira Gomes, ex-chefe da Receita Federal, indiciado por peculato, lavagem de dinheiro, crime funcional de advocacia administrativa perante a administração fazendária; Marcelo da Silva Vieira, capitão de corveta da reserva, ex-chefe do setor de documentação histórica da presidência Rio, e está sendo indiciado por peculato e associação criminosa; Mauro Cesar Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência e delator, indiciado por peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa; Frederick Wassef, advogado, indiciado por lavagem de dinheiro e associação criminosa; Fabio Wajngarten, advogado da família Bolsonaro, indiciado por lavagem de dinheiro e associação criminosa; Marcos André dos Santos Soeiro, ex-assessor do ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque, foi indiciado por peculato e associação criminosa; Osmar Crivelatti, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi indiciado por lavagem de dinheiro e associação criminosa; e Mauro César Lourena Cid, general e pai de Mauro Cid, foi indiciado por lavagem de dinheiro e associação criminosa.

Fonte: Pleno News

Foto: EFE/ Isaac Fontana

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