O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse ter conversado três vezes com o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, desde a sua vitória nas eleições dos Estados Unidos. O objetivo é estreitar e fortalecer a aliança entre os dois países. De acordo com o premiê, ele e o republicano concordam em relação à “ameaça iraniana em todos os seus componentes e o perigo que ela representa”. As declarações ocorreram em vídeo publicado neste domingo (10).

– Nós também vemos as grandes oportunidades diante de Israel, no campo da paz e sua expansão, e em outras esferas (…) Essas foram conversas boas e muito importantes – garantiu o líder israelense.

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De acordo com informações do jornal Times Of Israel, Netanyahu ainda enviou seu ministro de Assuntos Estratégicos, Ron Dermer, em uma viagem a Washington para tentar fazer avanços em relação a um cessar-fogo no Líbano. Dermer teria uma visita marcada com Trump e assessores seniores, mas a pasta do ministro não quis tecer comentários sobre a visita.

Dermer esteve na Rússia na última semana em uma visita secreta, segundo a Rádio do Exército. O objetivo foi debater o papel de Moscou na tarefa de garantir um acordo diplomático duradouro para encerrar o conflito entre Israel e Hezbollah.

Apesar de parecer uma ambição ilusória, Trump disse a Netanyahu querer que as guerras em Gaza e no Líbano terminem até o dia de sua posse presidencial, no dia 20 de janeiro. Ele também afirmou ao governo Biden que espera ver avanços em relação a um cessar-fogo entre Israel e Hezbollah.

Netanyahu está concentrado em buscar ajuda de Trump, enquanto o gabiente do presidente isralense Isaac Herzog pretende se reunir com Biden para tratar do assunto.

O Oriente Médio se encontra em estado de suspense em relação à resposta que o Irã prometeu que dará a Israel após a retaliação feita no dia 26 de outubro. Na ocasião, o país comandado por Netanyahu destruiu as defesas aéreas e comprometeu a produção de mísseis do país rival. A ação foi uma represália pelo Irã ter lançado 200 mísseis balísticos contra Israel no dia 1° de outubro, após o país ter enfraquecido o grupo terrorista Hezbollah.

Fonte: Pleno News

Foto: FE/EPA/Michael Reynolds

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