O Presidente boliviano, Evo Morales, cuja reeleição na primeira volta das presidenciais é contestada pela oposição e por parte da comunidade internacional, afirmou hoje que “está a ser preparado um golpe de Estado para a próxima semana”.
“Fomos informados. E o que dizem? (…) Fora Evo Morales! Isto quando ganhámos com mais de 10% na primeira volta… Não reconhecem o voto das zonas rurais”, disse o Presidente boliviano, durante uma visita ao centro do país, acrescentando que tem “a responsabilidade de avisar o povo” para que este defenda a atual gestão política.
No sábado, Evo Morales insistiu que não haverá segunda volta, apesar da tensão no país e das exigências da oposição, apoiadas pela União Europeia, Estados Unidos, Organização dos Estados Americanos (OE), Colômbia e Argentina.
Vários grupos e organizações da sociedade civil que integram a vaga de contestação pediram que continue a greve geral iniciada na quarta-feira.
Por sua vez, Carlos Mesa prometeu que as manifestações, que começaram logo após as eleições, vão decorrer a um ritmo mais intenso a partir de segunda-feira.
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