Nesta terça-feira (27), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retoma o julgamento da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) contra o ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL). Além de Bolsonaro, também será definido o futuro político do general Walter Braga Netto (PL), candidato a vice na chapa presidencial das eleições de 2022.

A ação é movida pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT). O grupo pede a inelegibilidade de Bolsonaro e Braga Netto.

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Ambos serão julgados, nesta terça às 19h, por abuso de poder. Também serão analisadas as críticas que Bolsonaro realizou sobre a veracidade das urnas eletrônicas e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada, em julho do ano passado.

Como o caso corre na AIJE, é importante que todos os sete ministros, que compõem a Corte Eleitoral, estejam no plenário para apresentarem seus votos.

VEJA QUEM SÃO ELES

Ministro Alexandre de Moraes
O ministro Alexandre de Moraes preside o TSE desde junho de 2022. Foi ele o responsável por conduzir as eleições de 2022 que tornaram Luiz Inácio Lula da Silva (PT), novamente presidente da República.

Moraes presidirá a Corte Eleitoral até junho de 2024.

Ministra Cármen Lúcia
A ministra Cármen Lúcia é vice-presidente do TSE e assumirá a presidência da Corte Eleitoral em junho de 2024, quando o então ministro Alexandre de Moraes deixará o cargo. Ao tomar posse em 2024, Cámen Lúcia será a primeira mulher a comandar o TSE por duas vezes.

A ministra também presidiu a Corte Suprema, o Supremo Tribunal Federal (STF).

Ministro Kassio Nunes Marques
O desembargador Kassio Nunes Marques foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro, em 2020, para assumir a vaga de Celso de Mello no STF. Seu mandato na Corte Eleitoral irá até 2025.

Ministro Benedito Gonçalves
Atualmente corregedor-geral do TSE, o ministro Benedito Gonçalves é relator de todas as outras 16 AIJE que investigam o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Corte Eleitoral. Gonçalves também é membro do STF e o responsável por sua indicação foi o presidente Lula (PT).

O ministro também foi o relator do caso que cassou o mandato do ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR).

Ministro Raul Araújo Filho
O ministro Raul Araújo Filho é membro do TSE. Chegou na Corte Eleitoral em setembro de 2020, como substituto, mas dois anos depois, em setembro de 2022, se tornou efetivo.

Raul Araújo filho também faz parte do órgão do Poder Judiciário do Brasil, o Supremo Tribunal de Justiça (STJ).

Ministro Floriano de Azevedo Marques Neto
O ministro Floriano de Azevedo Marques Neto passou a fazer parte do TSE em maio de 2023, ocupando a vaga de jurista. Seu trabalho tinha como objetivo substituir Sérgio Banhos que encerrou oficialmente o segundo e último biênio como membro efetivo da Corte no mesmo mês.

Floriano Azevedo, assim como o ministro Alexandre de Moraes, leciona na Universidade de São Paulo (USP).

Ministro André Ramos Tavares
Efetivo desde maio deste ano, o ministro André Ramos Tavares atuou como jurista substituto no TSE. O ministro também leciona na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP).

Fonte: Pleno News

 

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