Apesar de integrarem o mesmo partido e a base política socialista, os vereadores de João Pessoa, Tibério Limeira e Sandra Marrocos, não poupam, indiretamente, críticas entre si e uma postura divergente quando o assunto é a crise no PSB, o comando estadual da legenda e o Governo de João Azevêdo.

Nesta terça-feira (20), na Câmara Municipal de João Pessoa, Sandra mandou, mais uma vez um recado ao governador Azevêdo. Ela reafirmou que a gestão estadual pertence ao PSB e que João foi eleito dentro de um projeto democrático popular. “Esse Governo não é só de João. É de todos nós. É principalmente da população paraibana”, garantiu.

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A socialista afirmou que Ricardo Coutinho teve um papel fundamenta na eleição e na vitória de João Azevêdo. “Apesar do respeito que eu tenho a João, mas ele (Azevêdo) nunca tinha sido candidato a nada. E Ricardo, num gesto de grandeza, retirou a candidatura dele para o Senado para coordenar a campanha que deu a vitória ao governador”, garantiu.

Sandra Marrocos disse, ainda, que Ricardo, por ser uma das maiores lideranças do Estado e da esquerda desse país, não deveria está sendo questionado para assumir a Presidência Estadual do PSB. “Eu espero que a gente se recomponha e que continue a caminhar, de forma tranquila, pelo bem do Estado”, observou.

Sem citar o nome de Marrocos, o vereador Tibério rebateu as declarações de que algum integrante do partido teria se posicionado contra Ricardo Coutinho assumir o comando do PSB da Paraíba. “Eu não vi nenhuma declaração do ex-governador de que desejava e queria assumir a presidência. O governador João Azevedo não deu também nenhuma demonstração de falta de unidade e de querer constranger o partido no Estado. É fundamental que a gente possa manter o equilíbrio. As pessoas no afã de defender suas posições não podem, de maneira alguma, atacar o governador”, comentou.

Para Tibério, todos precisam ter racionalidade para sair dessa crise da melhor maneira possível. Entretanto, ele entendo que o caminho não é através de uma intervenção no Diretório Estadual sem um diálogo com o governador João Azevêdo, Edvaldo Rosas e o ex-governador Ricardo Coutinho.

Fonte: paraiba.com.br

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