O coordenador do Núcleo de Justiça Animal da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e advogado Francisco José Garcia lamentou, nesta segunda-feira (2), que até agora não houve nenhum pronunciamento da Justiça e do Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV) sobre a morte de mais de 50 cães, na cidade de Igaracy, no Sertão paraibano.

As mortes aconteceram no dia 6 de março de 2018 e gerou, na época, revolta na população do município, nas ONGs que defendem os animais e foi fruto de repercussão na imprensa nacional.

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O advogado Francisco Garcia está cobrando uma decisão do Judiciário e do CRMV com relação ao processo penal e o processo ético, respectivamente. “Já estamos há mais de um ano que o Conselho Regional de Medicina Veterinária não marca audiência para julgar esse processo ético. No caso da Justiça, foram ouvidas todas as testemunhas e as provas, como vídeos e documentos, já foram analisados. Mas até agora, nove meses depois, não houve nenhuma decisão”, comentou. A ação penal tramita na 2ª Vara do Fórum da cidade de Piancó.

O caso ficou conhecido como a “Chacina de Igaracy”, na qual 50 cães foram mortos, segundo investigação do Ministério Público Estadual e informações apuradas pelas entidades de proteção animal, a pauladas em um prédio público da cidade. O médico veterinário, José Carlos Maia, que era o secretário de saúde da Prefeitura de Igaracy, foi afastado do cargo por suposto envolvimento na morte dos animais. Ele justificou, naquela ocasião, que os animais estavam abandonados nas ruas e apresentavam um perfil violento e com doenças.

O MP chegou a requisitar ao prefeito José Carneiro Almeida da Silva, a exoneração do secretário.

Fonte: paraiba.com.br

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