O livro discute sobre a gestão do capitalismo brasileiro ao longo dos séculos, abordando a gestão portuguesa e o seu legado para a economia nacional, as influências financeiras inglesas e norte- americanas no desenvolvimento produtivo diante de um profundo processo de endividamento, criando um modelo de crescimento econômico dependente.
A ideia foi mostrar as relações entre os cartéis estrangeiros e os gestores brasileiros na condução das políticas públicas, minando a competitividade do empreendedorismo brasileiro no cenário internacional.
A demonstração de uma visão empobrecida do condicionamento do desenvolvimento do país a construção de grandes obras, favorecendo relações antirrepublicanas como clientelismos e mandonismos capazes de perpetuar práticas abusivas de gestão do dinheiro público.
A narrativa propõe rediscutir o papel do Estado como fomentador de um desenvolvimento econômico com embasamento nacional sem desmerecer a proteção social, a partir da criação de novos referenciais produtivos desvencilhados da proposta neoliberal.
Um texto direto e ao mesmo tempo reflexivo sobre os destinos dos recursos brasileiros ao longo da sua existência, analisando os descaminhos de um país considerado por todos como rico, mas que nunca usufruiu verdadeiramente dessa condição.
