A China anunciou que precisará adotar as contramedidas necessárias em relação às últimas tarifas dos Estados Unidos sobre US$ 300 bilhões em produtos chineses, segundo informou nesta quinta-feira (15) o Ministério das Finanças.
O ministério também afirmou que as tarifas dos EUA violam o consenso alcançado pelos líderes dos dois países e se desviam do caminho de negociação para resolver as disputas.
Os EUA afirmaram neste mês que adotariam taxas sobre US$ 300 bilhões em produtos chineses a partir de 1 de setembro, o que cobriria efetivamente todas as exportações da China aos EUA.
Mas o presidente Donald Trump voltou atrás de parte do plano na terça-feira, adiando as taxas sobre alguns dos itens na lista como telefones celulares e laptops, na esperança de reduzir o impacto sobre as vendas de Natal. Mas as tarifas ainda serão aplicadas a esses produtos a partir de meados de dezembro.
Os índices acionários da China reverteram o curso e encerraram em alta nesta quinta, liderados pelas ações de tecnologia. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, subiu 0,31%, enquanto o índice de Xangai teve alta de 0,25%.
Os EUA e a China estão envolvidos em uma guerra comercial marcada por tarifas recíprocas desde o ano passado. As tensões prejudicaram cadeias globais de abastecimento e abalaram mercados financeiros.
Fonte: G1