Para atender aos consumidores que desejam, cada vez mais, alimento saudável, o casal de agricultores Débora Bezerra e André Feliciano, do assentamento Nova Vida I, no município de Sousa, apostou no cultivo da alface com o sistema hidropônico. Os dois recebem orientação continuada da Empaer e, com isso, já obtêm excelente resultado e aumento da renda mensal.

Há um ano, depois de trabalhar com outros programas de políticas públicas do Governo Federal e do Governo da Paraíba, seguindo acompanhamento da Empresa Paraibana de Regularização Fundiária (Empaer), vinculada à Secretaria do Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), o casal decidiu cultivar alface, usando a hidroponia como sistema de produção.

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Pouco tempo depois do primeiro plantio, os agricultores começaram a colheita e passaram a fornecer, mensalmente, 1.600 pés da alface para os mercadinhos e supermercados da cidade, ao preço de R$ 1,90 a unidade, sempre com boa aceitação e procura por parte dos consumidores.

Para o melhor manuseio e higiene, o produto é entregue dentro de saco plástico. “Precisamos ampliar nosso empreendimento, pois a procura tem sido muito grande, além do que conseguimos produzir”, afirma Débora Bezerra. Nesse sentido, o casal de agricultores já tem conversado com os extensionistas rurais do município para definir as ações que empreenderão visando ampliar o projeto do cultivo de hortaliças.

Essa meta dos agricultores se justifica pela procura da alface produzida no sítio, sem uso de defensivos, resultando em um produto de excelente qualidade. A produtora rural destaca que a assistência técnica da Empaer tem sido de fundamental importância para consolidar sua produção de hortaliça na comunidade rural.

Desde 2013, a unidade familiar de produção agrícola tem acompanhamento e assessoria do extensionista rural Daniel Abrantes, da gerência operacional da Empaer em Sousa. Todo o trabalho tem a supervisão do coordenador regional Francisco de Assis Bernardino.

Segundo o técnico, entre as muitas vantagens, a hidroponia oferece uma maior produção por área, menor incidência de pragas e melhor aproveitando da água, visto que existe a recirculação e consequentemente o reaproveitamento dessa água.

O próximo passo a ser dado pelo casal de agricultores, será a elaboração de proposta de crédito no âmbito do Pronaf, a fim oferecer condições de melhorias dessa atividade.

Secom-PB

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