A essa altura, já está mais do que viralizado o vídeo em que dois adolescentes dão uma rasteira em um colega. De forma consentida, como brincadeira, os três colocam suas vidas em risco. É mais um dos “desafios” que, volta e meia, apavoram pais, mobilizam escolas e, muitas vezes, espalham pânico desnecessário.
Precisamos educar nossas crianças. Mas ajudaria bastante se os adultos soubessem lidar melhor com as artimanhas das redes sociais. É legítima a dúvida sobre se devemos divulgar ou abafar a nova modinha perigosa que chegou na tela do celular.
O desafio do desmaio (por asfixia voluntária), por exemplo, já existia muito antes de sonharmos com grupos de WhatsApp. Alertar as crianças sobre esse a existência desse “jogo” pode evitar uma nova febre, como a que ocorreu em 2017?
O segredo parece ser informar sem romantizar ou – bem pior – despertar a curiosidade e o espírito de aventura típicos dos mais jovens. Não criaram uma régua para medir sabedora ou alvoroço. Apelar para o bom senso é uma recomendação tão necessária quanto inútil. Mas é o que nos resta.
Fonte: r7.com.br
Foto: Reprodução/Youtube
