O Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano e a Secretaria Executiva de Economia Solidária, encerrou, nessa sexta-feira (15), a semana de atividades em alusão ao Mês da Economia Solidária, com a Feira dos Empreendimentos Solidários, que ainda celebrou o Dia Nacional da Economia Solidária, A data tem o objetivo de incentivar a defesa do trabalho associado e voluntário, a partir do desenvolvimento sustentável, respeito à vida e com justiça social. O evento aconteceu na praça Santo Antônio, bairro de Tambaú, em João Pessoa.

Dezesseis empreendimentos de economia solidária acompanhados pelo Centro Público fizeram exposição e comercializaram produtos tais como: pano de prato, louças de argila, queijo vegano, terapias holísticas, produtos da agricultura familiar, demonstração de serviços e práticas sustentáveis.

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Durante a semana foram realizados debates, palestras sobre Comercialização em rede; Introdução à Economia Solidária (aula da graduação de Gestão Pública da UFPB); Podcast sobre a temática, entre outros.

Rodrigo Itiuba, gerente executivo do Centro Público, que trabalha com Economia solidária há quase 10 anos, ressaltou a importância do dia. “Hoje marca um conjunto de enfrentamento e resistência que possa viabilizar uma outra economia, dando oportunidade para que os trabalhadores consigam ter, através de desenvolvimento sustentável, o seu sustento de forma igualitária e digna para essas famílias. Tivemos uma semana de atividades sobre a temática, mas a feira é importante para evidenciarmos o que temos, a diversidade, seja a produção da agricultura familiar, artesanato, enfim, é um dia de comemoração e muito mais, marcar território e evidenciarmos o que temos. É gratificante ver os avanços, apesar dos desafios”, disse.

A secretária executiva da Economia Solidária, Priscila Benjamin, explicou que é fundamental celebrar esse dia e fazer a economia solidária ser ainda mais reconhecida. “Hoje é um dia especial para refletirmos sobre a importância da economia solidária e o impacto na construção de um mundo mais justo, mais sustentável, uma política que valoriza o coletivo. Fico feliz porque, através da economia solidária, podemos promover a inclusão social e economia das comunidades que estão em vulnerabilidade e a presença do estado é fundamental para apoiar e impulsionar essa economia”.

Wanderson Carneiro, professor de gestão da Universidade Federal da Paraíba, entidade de apoio ao evento, observou que “a feira é uma atividade importante para destacar o dia 15 de dezembro, evidenciar essa outra economia que acontece, a economia solidária traz para a gente a prática das experiências. Então é importante a visibilidade da data para a sociedade”.

Isabel da Silva Santos, artesã da Comunidade Quilombola “Os Rufinos”, da cidade de Pombal, comentou que participar dessas atividades é gratificante. “Hoje vejo a necessidade de estar preenchendo esses espaços, além da questão financeira que traz recurso para nossa comunidade, tem o reconhecimento do trabalho do Quilombola. Comecei a trabalhar com barro porque tenho como referência meu irmão que me incentivou e mostrou que é gratificante pegar o barro que não tem forma e transformar em belas peças”, falou emocionada.

História – O Dia Nacional da Economia Solidária foi criado em homenagem ao ambientalista Chico Mendes, que nasceu em 15 de dezembro de 1944. Chico Mendes ficou conhecido pela luta em defesa dos seringueiros da Bacia Amazônica, através da conscientização das empresas para preservar a floresta nativa. Em dezembro de 2019, foi sancionada a Lei 13.928/19 que institui o dia 15 de dezembro como o Dia Nacional da Economia Solidária.

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