No próximo dia 22 de setembro, o Supremo Tribunal Federal (STF) retomará o julgamento que decide se há omissão do Parlamento na elaboração de uma lei para regular a licença-paternidade. Pautada inicialmente em junho, a análise havia sido suspensa pela presidente da Corte, ministra Rosa Weber, que pediu vista, ou seja, mais tempo para avaliar o tema.

Apresentada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde em 2012, a ação pede que o Supremo determine um prazo para que o Congresso legisle sobre o caso, determinando quantos dias os trabalhadores poderão tirar de licença após o nascimento de seus filhos.

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A lei em vigor, que consta na Constituição de 1988, orienta que, até que o Parlamento crie uma lei sobre o tema, a licença será de 5 dias. No caso das mães, o afastamento é de 120 dias.

Visto que o Congresso ainda não criou uma lei sobre o tema, a Suprema Corte avalia uma possível omissão.

Relator da ação, o ministro aposentado Marco Aurélio Mello, deu parecer a favor do Congresso, pontuando que, se o Parlamento não criou uma lei sobre o tema é porque não há lacuna na legislação.

Por outro lado, os ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Edson Fachin, Cármen Lúcia e Luís Roberto Barroso consideram que há omissão por parte dos congressistas e que deve-se fixar um prazo para que se apresente uma lei que regulamente a licença-paternidade.

Fonte: Pleno News

Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF

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