A questão dos ambulantes ainda é muito complexa e difícil de resolver. Principalmente, agora, com essa crise econômica atual, que atingiu todas as capitais, estados e o País, como um todo. É muito fácil criticar e denunciar a proliferação dos pequenos comércios em vias públicas e nas áreas mais nobres da cidade. Mas ninguém apresenta uma solução ou propõe alternativas para tentar, pelo menos, mudar essa realidade.

O empresário Romeu Lemos, proprietário do Salute Restaurante, postou em sua conta no facebook, que tinha levado o caso ao prefeito, secretários e vereadores e que ninguém fazia nada. Romeu chegou a dizer que  “a nossa orla tá feia, barracas invadindo o espaço público, suja e mal cuidada”. Aí eu questiono o empresário que providência poderia ser tomada? Criar um novo Terceirão, um outro 4X400 ou mais Centro Passagem?

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Concordo que é preciso se fazer uma reorganização dos espaços públicos. Isso é fato! Mas não se pode tirar o pão de cada dia de, quem não encontram outra saída, nos dias atuais, a não ser vender, com muito sacrifício e sofrimento, seus produtos em locais onde há um maior fluxo de possíveis consumidores, como turistas e moradores da Capital, que frequentam a orla de Tambaú e Cabo Branco, corriqueiramente.

Vou, aqui, sugerir que o Poder Público reserve uma das ruas paralelas as orlas de Tambaú e Cabo Branco, durante a semana ou em dias alternados para que os camelôs possam expor e comercializar seus produtos (comidas, bijuterias, artesanatos etc), atendendo critérios de higiene e limpeza, dentro de uma estrutura estabelecida, um esquema de segurança e fiscalização.

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