Alvo da investigação sobre suposto esquema de venda de presentes dados ao ex-presidente Jair Bolsonaro enquanto chefe de Estado, o advogado Frederick Wassef reagiu às buscas realizadas em sua casa na sexta-feira, 11, afirmando que ‘nunca vendeu, ofereceu ou teve posse’ de ‘nenhuma’ das joias no centro da apuração da Polícia Federal.

O nome de Wassef é citado em meio das investigações que culminaram à Operação Lucas 12:2 na parte relativa ao resgate que, segundo a PF, os aliados de Bolsonaro empreenderam para recuperar joias que haviam sido desviadas, após o Tribunal de Contas da União determinar a devolução das mesmas.

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Os investigadores narram que Wassef teria recuperado um relógio rolex que compunha o ‘kit ouro branco’ – dado a Bolsonaro quando este visitou a Arábia Saudita em outubro de 2019. O objeto foi vendido para a empresa Precision Watches e foi resgatado, por Wassef, no dia 14 de março. Ainda de acordo com a PF, o advogado retornou com o bem ao Brasil em 29 de março, tendo entregue o bem ao tenente coronel Mauro Cid no dia 2 de abril.

Em nota, Wassef negou envolvimento com tratativas de venda dos presentes dados a Bolsonaro, à época em que era presidente, mas não mencionou a suspeita de recompra do item. A reportagem questionou especificamente sobre a recompra do relógio, apontada pela PF, mas o advogado não retornou o contato até a publicação desta matéria.

O advogado diz que só soube da existência das joias no início de 2023, após o caso ser revelado pelo Estadão. “Nunca vendi nenhuma joia, ofereci ou tive posse. Nunca participei de nenhuma tratativa, e nem auxiliei nenhuma venda, nem de forma direta ou indireta. Jamais participei ou ajudei de qualquer forma qualquer pessoa a realizar nenhuma negociação ou venda”, ressaltou.

Fonte: Notícias ao Minuto

Foto: Getty Images

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