A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) está oferecendo aos profissionais da assistência em saúde um curso de Língua Brasileira de Sinais (Libras), para que o atendimento prestado a esses pacientes nas unidades de saúde da família, unidades de pronto atendimento (UPAs) e hospitais seja o mais humanizado possível. O curso, que começou nesta quinta-feira (13) e se estende até fevereiro de 2023, pretende alcançar um grande número de profissionais e qualificar o atendimento a população.

De acordo com Alline Grisi, diretora de Atenção à Saúde da SMS, esse é um momento único, diferenciado e muito importante que a gestão municipal está oferecendo aos profissionais da assistência. “Estamos oferecendo um curso que, através da humanização, levamos um atendimento diferenciado nas unidades de saúde, UPAs e hospitais àquelas pessoas que necessitam de um melhor entendimento. Por isso, estamos oferecendo esse curso de Libras a todos os profissionais da rede municipal de saúde e dando um incremento no ato de cuidar”, destacou.

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O curso de Libras procura trazer e ampliar o conhecimento dos principais conceitos sobre surdez do ponto de vista médico e da comunidade surda, assim como ajudar a identificar os tipos, causas e consequências de perda auditiva, trazendo a interpretação correta da legislação específica sobre esta deficiência.

Ingrid Sales, coordenadora da Área Técnica da Pessoa com Deficiência da SMS, ressaltou a importância do curso para que os profissionais acolham melhor os usuários de toda a rede, desde a assistência primária nas USFs até o atendimento especializado. “A ideia do curso é que possamos colocar nas mãos dos profissionais a Língua Brasileira de Sinais, gerando uma maior inclusão no atendimento e no cuidado”, afirmou.

Gleicia Souza trabalha como agente de saúde na Unidade Integrada da Ilha do Bispo e está participando da capacitação. Ela espera, em um futuro próximo, contar com uma nova realidade no atendimento. “Eu acredito, com esse curso, que teremos uma melhor interação com os nossos usuários e uma realidade bem diferente nas nossas unidades de saúde. Percebemos certa dificuldade de comunicação e, a partir de agora, vamos incrementar muito nosso entendimento para detectar com maior precisão a problemática de cada um que nos procura, já que somos a porta de entrada do SUS”, afirmou.

Secom-JP

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