Nesta quinta-feira (7) teve início a programação do Festival do Abacaxi da Central de Comercialização da Agricultura Familiar (Cecaf), no José Américo. O evento se estende até o próximo sábado (9) e reúne gastronomia, artesanato, workshops e apresentações culturais. O diferencial é que, durante o período, o fruto está sendo comercializado a preços mais acessíveis, sendo encontrado a partir de R$2,00.

Everaldo Nunes é agricultor da cidade de Sapé, terra do abacaxi, e produtor rural desde a infância, onde aprendeu a cultivar o fruto com sua família. Ele está animado com as vendas do primeiro dia do Festival e trouxe um diferencial para os clientes: o licor de abacaxi. “Antes das 8h já consegui vender cerca de 300 abacaxis. Tô na Cecaf há cerca de seis meses e estou muito satisfeito. Vou participar os três dias. As pessoas estão gostando também do licor que eu produzo. É 100% natural, sem aditivos químicos ou corantes. Faço de todo tipo, mas em virtude do Festival, trouxe exclusivamente de abacaxi”, destacou.

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Josiane da Silva é agricultora de Itapororoca, localizada há 73km de João Pessoa. Ela comercializa com sua mãe no local e a renda da sua família hoje é exclusivamente da agricultura familiar. “Para o primeiro dia trouxemos 900 abacaxis e já vendemos cerca de 400. Até o sábado a gente espera vender em torno de 2.500 frutos”, explicou Josiane.

É possível encontrar abacaxi a partir de R$2,00. Os agricultores também estão trabalhando com promoções. Dependendo do tamanho, os clientes podem levar até quatro unidades por R$5,00. “Os agricultores que trabalham com o fruto se preparam para o evento. Quando discutimos meses atrás a possibilidade de realização, todos abraçaram a causa e se comprometeram em participar. Estão animados com a movimentação e vão poder garantir uma renda boa para essa reta final do ano”, destacou Rogeany Gonçalves.

Oportunidade – O artesanato também é destaque no Festival do Abacaxi. Artesãs cadastradas na PMJP foram convidadas a se unirem as artesãs da Cecaf para comercializar no evento. Danúbia Gabriela tem 20 anos e há três trabalha com artesanato. “Eu fiz um curso e comecei a fazer em casa, trabalhando por encomenda, mas de maneira bem discreta. Depois me cadastrei na Prefeitura e sempre que tem eventos sou convidada a participar. Estou muito animada com o Festival, quando recebi o convite topei na hora!”, contou Danúbia.

Edna Rodrigues vivencia o artesanato desde os seis anos de idade. Aprendeu na escola onde estudou. Há cinco anos começou a trabalhar com o artesanato de maneira profissional e hoje vive da atividade. “Eu gosto muito, para mim é uma terapia. Trabalho com peças de casa em geral, tapetes, panos de prato, suportes e artigos em geral produzidos com a costura. Tenho muito orgulho da minha profissão e, sempre que sou convidada para eventos como esse, aproveito a oportunidade”, explicou a artesã.

Workshops – Durante o evento serão ministradas oficinas de crochê e ponto russo, coordenadas pela Secretaria Extraordinária de Políticas Públicas para as Mulheres (SEPPM). As inscrições são gratuitas e para se inscrever, basta procurar a Cecaf, no José Américo, de terça a sexta-feira, das 8h às 12h, levando RG, CPF e comprovante de residência. Ainda há vagas e é possível se inscrever. As primeiras aulas acontecem nesta quinta pela manhã e a tarde. Também é possível se inscrever na sede da Secretaria, no Paço Municipal, levando a mesma documentação, em horário de expediente, das 8h às 17h.

Programação – Nesta sexta-feira (8) o festival tem continuidade a partir das 5h. É possível conferir a programação completa acessando: https://midi.as/lWT2.

A Cecaf – O local conta hoje com 132 agricultores familiares de 23 municípios paraibanos. Na Central são comercializados produtos como frutas, verduras, peixes, mariscos, aratu, camarão, goma, farinha de trigo, mandioca, coco ralado, leite e óleo de coco (100% naturais), queijos, manteiga, ovos e bolos, comercializados a preços acessíveis para o consumidor. Também é possível encontrar produtos orgânicos. A Cecaf está localizada na Avenida Hilton Souto Maior, 1.112, José Américo, vizinho ao NATU-TRE.

Secom-JP

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