Quem ainda não planejou o que fazer com o décimo terceiro salário deve ficar atento para aproveitar melhor o dinheiro extra, fazendo-o ‘render’ através do uso consciente. E para ajudar o consumidor nesse quesito, a Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor traz algumas dicas e orientações, principalmente para aqueles que estão com o orçamento doméstico ‘no vermelho’.

Quitar dívidas pendentes com o abono salarial – ou uma parte delas – é uma boa ideia para quem pretende entrar 2022 com mais folga financeira. “Utilizar o dinheiro extra para quitar ou abater débitos pode valer à pena, já que as dívidas pendentes podem impedir a compra de algum bem ou serviço que esteja necessitando ou desejando. Porém, o consumidor deve ter cuidado durante a negociação para não pagar juros exorbitantes, seja na quitação ou na entrada para um acordo mais vantajoso”, alerta o secretário Rougger Guerra.

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Mais uma orientação é quanto a não gastar o décimo terceiro em um impulso, adquirindo bens ou realizando algum serviço que não seja necessário ou urgente. “Esta é a época do ano em que todo mundo deseja enfeitar a casa ou realizar algum melhoramento, como uma pintura nova, ou mesmo trocar o carro. Mas, se não houver necessidade, o dinheiro deve ser guardado para uma emergência”, frisou o titular do Procon-JP.

E aconselha: “Porém, se o consumidor precisa realmente adquirir algum bem ou contratar algum serviço, deve aproveitar a renda extra para realizar a compra à vista, uma vez que, com o dinheiro disponível, sempre existe a opção de negociar e conseguir abatimentos. Essa é uma forma de fazer o abono render mais”.

Poupança e impostos – Quem pode se dá ao luxo de guardar o décimo deve fazê-lo, seja através da poupança ou de outras aplicações financeiras. E essa medida traz tranquilidade, porque garante que, em uma emergência, exista uma reserva garantida. Rougger Guerra lembra que o início do ano traz despesas extras como matrícula escolar, impostos como IPTU e IPVA e o abono pode ser utilizado também para o pagamento dessas contas.

Lazer – Como o lazer é uma necessidade para quem trabalhou o ano todo, o abono também pode ser usado para um programa em família, a exemplo de uma viagem. “Mas, atenção! Isso também deve ser bem planejado para não extrapolar a quantia recebida e ter que lançar mão do dinheiro previsto para o orçamento mensal de janeiro, contraindo novas dívidas. Pesquisar valores em agências de viagens confiáveis e fechar um pacote familiar pode ficar mais barato”, alerta Rougger Guerra.

Consumo natalino – Como algumas despesas de final de ano são inevitáveis, a exemplo de presentes, roupas, calçados e alimentos típicos da época, o ideal é não usar todo o décimo. “O que puder ser reaproveitado para uso individual como roupas e calçados deve ser feito, porque pode significar uma boa economia. Quanto aos alimentos, tente comprar apenas o que for ser consumido durante as confraternizações. O consumidor deve lembrar que janeiro é mês de promoções e o que não for imprescindível agora pode ser adiado para o primeiro mês do ano”, aconselha o secretário.

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