Você já se perguntou qual a importância da verificação da qualidade da água que consumimos? Pois a Prefeitura de João Pessoa, através da Gerência de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde se preocupa em garantir que a água consumida pela população chegue em condições adequadas de uso e sem riscos de contaminação. O resultado desse trabalho árduo é que, em toda João Pessoa, nenhuma amostra se apresentou fora do padrão de potabilidade, que significa que pode ser consumida com segurança.

Segundo Nilton Guedes, gerente da Vigilância Ambiental do município, as águas dos rios e barragens ou as subterrâneas, quando contaminadas, trazem consigo uma carga de substâncias tóxicas. Por isso, monitorar a qualidade da água a ser distribuída é uma questão de saúde pública.

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Quanto ao quantitativo de amostras recolhidas no município de João Pessoa, ele abrange todos os bairros. Por mês, a depender da localidade, o número de amostras recolhidas intercala de 50 a 60 no total. Nilton afirma que em toda João Pessoa, nenhuma amostra se apresentou fora do padrão.

“A análise microbiológica da água é, sem dúvida, a mais importante de todas. A presença de bactérias pode indicar a contaminação fecal, seja por fezes de humanos ou animais. O consumo de água contaminada ou seu uso na preparação de alimentos pode resultar em novos casos de infecção. A água potável e tratada não deve conter microrganismos patogênicos. Na prática, isto significa que não deve ser possível detectar a presença de qualquer coliforme em qualquer amostra de 100 ml”, ressaltou Nilton Guedes.

A aposentada Arizomar de Sá, moradora dos Bancários sabe da importância da água de boa qualidade. “É imprescindível que a população faça sua parte para manutenção da saúde do meio ambiente, especialmente no que diz respeito à fonte de água. “A água de João Pessoa é de melhor qualidade, mas as pessoas precisam respeitar o meio ambiente para que continue assim. Não despejar lixo nas margens de rio, não desperdiçar. Isso é um dever de todos”, finalizou.

Padrão de potabilidade – O gerente da Vigilância Ambiental acrescenta que o objetivo é verificar o atendimento ao padrão de potabilidade brasileiro, observado através de parâmetros estabelecidos pela Portaria do Ministério da Saúde nº 2.914/ 2011, que estabelece os valores máximos permitidos de aspectos como turvidez, a presença (ou não) de bactérias, a cor da água, a interferência de fatores químicos, entre outros. A partir desses dados são elaborados laudos que embasam a tomada de decisões.

Perigos – A água não tratada pode sofrer contaminação por microorganismos, e o seu consumo pode desencadear, por exemplo, hepatite A, cólera, febre tifóide, criptosporidiose, e verminose. Aliadas a essas doenças, somam-se outras situações de risco, como os poluentes químicos (chumbo, mercúrio, agrotóxicos) e as toxinas liberadas por cianobactérias (algas).

Secom-JP

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