Os advogados que fazem a defesa do Padre Egídio, preso durante uma investigação que apura o desvio mais de R$ 140 milhões do Hospital Padre Zé, pediram nesta terça-feira (21) a revogação da prisão ou conversão em domiciliar.

A defesa, liderada pelo advogado Sheyner Asfóra, alega que o padre é portador de várias doenças graves, entre elas diabetes, hipertensão e depressão em grau máximo.

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Para endossar o pedido, os advogados também alegaram a idade avançada de mãe de Egídio, que tem 92 anos e inspira cuidados especiais.

Operação

A Justiça da Paraíba expediu três mandados de prisão contra ex-dirigentes do Hospital Padre Zé, de João Pessoa. E um deles é o padre Egídio de Carvalho Neto, ex-diretor da unidade hospitalar, que é suspeito de desvio de verba contra a instituição na ordem de até R$ 140 milhões. Ele foi preso nesta sexta-feira (17).

O delegado André Marcedo, da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), informou que o padre Egídio se apresentou às autoridades. Sob custódia, ele passou por exame de corpo de delito no Intituto de Medicina Legal (IML) e foi levado para a Central de Polícia, onde deve aguardar a audiência de custódia.

Outras duas pessoas também são alvo dos mandados de prisão: a ex-tesoureira da instituição, Amanda Duarte, e a ex-diretora administrativa, Jannyne Dantas. Elas seguem foragidas.

A determinação das prisões foi do desembargador Ricardo Vital, do Tribunal de Justiça da Paraíba. O pedido inicialmente havia sido negado pelo juiz da 4ª Vara Criminal de João Pessoa, mas o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) recorreu da decisão. O desembargador elenca a garantia da ordem pública, a conveniência da instrução criminal e o asseguramento da aplicação da lei penal para justificar as prisões.

Portal Paraíba

Foto: Reprodução / TV Arapuan

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