O policial penal federal Jorge Guaranho, acusado de matar o tesoureiro petista Marcelo Arruda no dia 9 de julho, enquanto a vítima comemorava seu aniversário de 50 anos com festa temática ao PT e à campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, teve a prisão domiciliar revogada pela Justiça nesta sexta-feira (12). A determinação é do juiz Gustavo Germano Francisco Arguello, da 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu.

Guaranho teve a prisão preventiva convertida em domiciliar após o Complexo Médico-Penal de Pinhais, no Paraná, alegar que não teria condições de receber o suspeito, que precisa de cuidados médicos.

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No despacho, o magistrado contrariou o presídio e afirmou que o local “possui condições de garantir a manutenção diária das necessidades básicas do custodiado com supervisão contínua”. Guaranho também foi atingido na ocasião e se recupera dos ferimentos.

– Determino o imediato recambiamento do réu Jorge José da Rocha Guaranho ao Complexo Médico Penal, ambiente prisional mais adequado ao caso – diz a decisão.

A mudança no entendimento ocorre depois que o Ministério Público encaminhou um novo ofício à Justiça em que afirma que o Complexo Médico Penal de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, tem sim condições adequadas para receber o atirador.

Dessa forma, o juiz acredita não ser mais necessário manter a prisão domiciliar, que tinha caráter “temporário e excepcional”. Com a revogação, a monitoração eletrônica (uso da tornozeleira) também é suspensa. A manifestação pode ser vista aqui.

Dessa forma, Guaranho foi removido de casa em uma ambulância cedida pela prefeitura local por volta das 18h30 e encaminhado ao Complexo Médico Penal de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, mesma unidade prisional onde ficaram detidos pela Operação Lava Jato. Guaranho ficará preso preventivamente.

Fonte: https://pleno.news/brasil/politica-nacional/

Foto: Reprodução/Arquivo pessoal

 

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